Importante emblema do Rito Escocês Antigo e Aceito
Entenda a origem deste símbolo na OrdemPublicada por Gosp
Publicada em 02/05/2022
Na Maçonaria, a águia bicéfala é um símbolo muito importante, representando os Altos Graus do Rito Escocês Antigo e Aceito. Sua origem histórica remonta a 4 mil anos atrás, na região da Suméria, quando a águia foi encontrada em um antigo brasão de Lagash (atual Iraque), conhecida como a cidade perdida da mesopotâmia.
No entanto, a adoção da águia como emblema do Rito Escocês aconteceu pela primeira vez na França, no ano de 1759, quando o Supremo Conselho do Oriente e do Ocidente encontrou inspiração no Antigo Império Romano que, sob o governo do Imperador Carlos Magno, utilizava a águia bicéfala como símbolo de seu exército.
Para o Supremo Conselho, as duas cabeças que olham simultaneamente para a direita e para a esquerda, fazem alusão ao Oriente e ao Ocidente. Com o intuito de representar a realeza, tendo em vista que o Supremo Conselho era composto de “imperadores”, foi adicionada uma coroa ao desenho da águia.
Assim, quando o Supremo Conselho do Rito Escocês surgiu nos Estados Unidos, no ano de 1801, para nomear o sistema de 25 graus de Heredom, juntamente com os outros 8 graus criados lá também, resultando no sistema de 33 graus que conhecemos hoje, o símbolo escolhido para representar o estandarte da organização foi a águia bicéfala com as coroas, completada pelo triângulo inscrito com o número “33” e a frase em latim “DEUS MEUMQUE JUS” (Deus e o meu direito). E assim, o símbolo da águia bicéfela pode ser encontrado nos brasões do Grau 30 (Cavaleiro Kadosch), Grau 32 (Sublime Príncipe do Real Segredo) e Grau 33 (Inspetor Geral do Rito).